Aquela garrafa insiste em me desejar
Me olha fundo nos olhos toda vez que eu abro a geladeira
E eu tremo só de imaginar o dia que ela irá pular no meu colo
Encharcar minha roupa e declarar juras de amor
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
E ela sabe que ele está se afastando
Ele costuma chegar as onze, já se passaram 45 minutos
Ela teme que ele não venha mais
E assim terá que aceitar o que já previa
Terá que conviver com a casa mais branca
Com o furo na cama e no peito.
Sai do quarto e para em frente ao armário da TV
É ali que ficam as garrafas
Abre duas e mistura os líquidos na boca,
Como se assim também pudesse fundir os seus destinos
Dois gostos diferentes, que se juntam quando batem na garganta
Duas almas diferentes, Uma ácida e a outra leve,
Que se fundiram tantas vezes dentro daquelas paredes brancas
O amor é confuso demais
Ele costuma chegar as onze, já se passaram 45 minutos
Ela teme que ele não venha mais
E assim terá que aceitar o que já previa
Terá que conviver com a casa mais branca
Com o furo na cama e no peito.
Sai do quarto e para em frente ao armário da TV
É ali que ficam as garrafas
Abre duas e mistura os líquidos na boca,
Como se assim também pudesse fundir os seus destinos
Dois gostos diferentes, que se juntam quando batem na garganta
Duas almas diferentes, Uma ácida e a outra leve,
Que se fundiram tantas vezes dentro daquelas paredes brancas
O amor é confuso demais
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Pra não morrer de tédio
É como transpor a mureta e poder voar.
Ver seu corpo cair e não ligar.
Saber que o que te segura não é o corpo,
E quando o pensamento abandona
Nada resta, somente você, nu, frio e torto
É olhar dentro de seus próprios olhos, pra fazê-lo tremer
É desse jeito que o meu destino eu quero tecer
E por mais que finja
Por dentro eu fujo
E me refugio em meu mundo
Eu ando descalço, e bebo de meu próprio veneno
apenas para tentar não morrer vivendo.
Ver seu corpo cair e não ligar.
Saber que o que te segura não é o corpo,
E quando o pensamento abandona
Nada resta, somente você, nu, frio e torto
É olhar dentro de seus próprios olhos, pra fazê-lo tremer
É desse jeito que o meu destino eu quero tecer
E por mais que finja
Por dentro eu fujo
E me refugio em meu mundo
Eu ando descalço, e bebo de meu próprio veneno
apenas para tentar não morrer vivendo.
sábado, 14 de novembro de 2009
Ana repousa ao meu lado
Mas eu não tenho inspiração para escrever
O Manoel me diz para continuar, entortar
Eu não vejo motivos
As palavras me abandonaram
Assim como o amor
Tudo ficou fosco e eu mesma quis assim
Abandonei o azul por medo
O amarelo por inveja
E o verde fugiu quando percebeu a minha loucura
O amor bebe cerveja na segunda
Á esperar pela quarta-feira
Eu tomo uns tragos no copa
E adio.
Mas eu não tenho inspiração para escrever
O Manoel me diz para continuar, entortar
Eu não vejo motivos
As palavras me abandonaram
Assim como o amor
Tudo ficou fosco e eu mesma quis assim
Abandonei o azul por medo
O amarelo por inveja
E o verde fugiu quando percebeu a minha loucura
O amor bebe cerveja na segunda
Á esperar pela quarta-feira
Eu tomo uns tragos no copa
E adio.
Madrugada
Eram 3 da manhã e eu não podia mais esperar
Calcei os sapatos e lhe olhei pela última vez
Um sorriso surgiu e foi abraçar as lágrimas
que insistiam em rolar rosto abaixo.
Ao fechar a porta, um pequeno embrulho ficou no chão
Eu estou lhe devolvendo todo o seu amor por mim.
Calcei os sapatos e lhe olhei pela última vez
Um sorriso surgiu e foi abraçar as lágrimas
que insistiam em rolar rosto abaixo.
Ao fechar a porta, um pequeno embrulho ficou no chão
Eu estou lhe devolvendo todo o seu amor por mim.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
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